quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Novo GPS TomTom Rider


TomTom, o fabricante de aparelhos GPS, vai lançar sua nova geração de navegadores para motocicletas, nos próximos meses.

O TomTom Rider, com preço sugerido de US$299, tem tela de 4.3 polegadas ( 11 cm) que pode ser utilizada usando-se luvas, é resistente à chuva e com brilho para compensar a luz direta do sol. O aparelho está equipado com Bluetooth, permitindo a conexão com intercomunicadores Cardo.

TomTom Rider
A base do GPS é ligada à motocicleta, de forma que o aparelho é ligado/desligado juntamente com o veículo.

Uma opção interessante é a Winding Roads, que permite selecionar a estrada com mais curvas.
As opções de customização incluem a possibilidade de baixar rotas de outros motociclistas, postadas na Internet, para o computador do usuário e, depois, tranferí-las para o TomTom.

Uma outra possibilidade interessante é o direito de receber atualizações do mapa sem custo, com a inclusão de radares, limites de velocidade, obras na pista e desvios.

O sistema TomTom IQ Route usa um banco de dados constantemente atualizado pelos próprios usuários, permitindo que os mapas estejam com as informações mais recentes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Harley-Davidson Silencia o Rock 'N Roll - Nas Fábricas


Harley-Davidson Motor Company, a marca que é sinônimo de "Rock 'n Roll", proibiu o uso de rádios por seus empregados, nas fábricas da companhia.

Da mesma forma, os sistema de áudio nas linhas de montagem não mais difundirão músicas durante o expediente.

Segundo um memorando assinado pelo Vice-Presidente de Manufatura da Motor Company, "muitas distrações e riscos potenciais existem nos locais de trabalho que podem impactar nosso desempenho no dia-a-dia. Termos de compartilhar a responsabilidade em identificar e eliminar pontos que podem prejudicar nosso melhoramento contínuo."

"É fundamental que melhoremos nossos níveis de segurança e a qualidade dos nossos produtos," diz ainda o documento.

Linha de montagem na Planta de York, PA.
A primeira planta a ter a música retirada foi a de York, PA, onde a cada 90 segundos é produzida uma motocicleta da família Touring.

"A Harley-Davidson Motor Company apoia entusiasticamente o espírito de liberdade, que é sinônimo da marca," disse a porta-voz da empressa, "mas na linha de montagem todos devem estar focados no seu trabalho, com segurança e qualidade."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Harley-Davidson e Best Western Renovam Parceria


A Harley-Davidson Motor Company e a cadeia de hotéis Best Western International renovaram e aumentaram a cobertura de seu programa de parceria, por mais três anos.


A HDMC e a BW iniciaram a parceria nos Estados Unidos e Canadá há vários anos, oferecendo aos membros do H.O.G. descontos de pelos menos 10% nas diárias dos hotéis da rede Best Western. 

Além disso, a Best Western criou hotéis classificados como "Rider Friendly", onde os Harleyros também recebem uma pequena toalha para limpar a motocicleta e local para lavagem da moto. O piloto e a garupa ganham, ainda, uma garrafa de água mineral natural ao fazer o check-in.

Agora as duas empresas renovaram e extenderam a parceria globalmente. Desta forma, membros do H.O.G. poderão usufruir dos descontos e outras amenidades nos mais de 4.000 hotéis da rede  Best Western no mundo todo, inclusive no Brasil.

O Programa ainda contempla um sistema de fidelidade, onde cada estadia conta pontos para descontos maiores em reservas feitas no futuro.

O Best Western foi nomeado o hotel oficial das comemorações dos 110 Anos da Harley-Davidson e é parceiro do programa de Viagens e Aluguel de Motocicletas da Motor Company. Assim, os benefícios da parceria ficam automaticamente extendidos a todos que alugam motocicletas Harley-Davidson através da rede de concessionárias da marca.

Como membro do H.O.G. internacional, utilizei exclusivamente os hotéis Best Western nas viagens que fizemos pelos Estados Unidos nos últimos anos. Recomendo.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

192 Radares Serão Instalados em Florianópolis - Av. Beira Mar


192 radares serão instalados na avenida Beira-Mar Norte de Florianópolis. 

A maior parte da instalação deve ser concluída em 30 dias e o prazo de conclusão termina em Junho.


Os equipamentos serão utilizados para fiscalizar o avanço de sinal vermelho, excesso de velocidade e respeito à faixa de pedestre.

Antes de começarem a emitir multas aos infratores, os radares terão que ser aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 

Radares São Retirados em Itajaí


Os radares e lombadas eletrônicas de Itajaí começaram a ser retirados nesta sexta-feira. De acordo com a Prefeitura, encerrou-se o contrato com a empresa que operava os equipamentos alugados.

Foto: Marcos Porto / Agencia RBS

Os radares retirados estavam instalados na Rodovia Osvaldo Reis (que liga Itajaí a Balneário Camboriú) e na Av. Beira-Rio. O contrato venceu em novembro do ano passado.

A prefeitura está preparando um novo edital para instalação de fiscalização eletrônica,  quee deve ser concluído em 15 dias.
Entretanto a concorrência pública só será lançada quando houver parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao todo, 30 radares instalados em semáforos e 35 redutores de velocidade estão desativados em Itajaí.

Fonte: Diário Catarinense

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pedágio Mais Caro Entre Curitiba e Florianópolis


O pedágio vai ficar mais caro no trecho entre Curitiba e Florianópolis a partir do dia 22 de fevereiro.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou o reajuste da Tarifa Básica de Pedágio (TBP) das rodovias BR-116 e 376 (Paraná) e BR-101 (Santa Catarina). O trecho é explorado pela Autopista Litoral Sul S.A. 

A tarifa aumento de R$ 1,50 para R$ 1,70 nas praças de pedágio em São José dos Pinhais, Garuva, Araquari, Palhoça e Porto Belo.

Um belo aumento de 13,3%. E os congestionamentos continuam.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Eu Não Aceito!


Eu não trato de política neste blog. 
Não o escrevo há cinco anos como canal para expressar minhas convicções políticas.
Nem mesmo para exteriorizar minha repúdia e repugnância pela maneira como encontrei meu país sendo conduzido, quando regressei em Janeiro de 2006 depois de passar dez anos no exterior.

Uso outras mídias para isto. Procuro salvaguardar este espaço para outras conversas.

Mas os momentos e fatos recentes tem provocado uma revolta muito forte dentro do meu coração de brasileiro e me permito compartilhar com vocês o texto a seguir.

Não foi escrito por mim, mas reflete totalmente o que sinto neste momento.

EU NÃO ACEITO!
Por Roberto DaMatta
(O Globo, 6 de fevereiro de 2013)

Quando o hígido Michel Temer vira poeta e Renan Calheiros — acusado pela Procuradoria Geral da República de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso — é apossado (com voto secreto — o voto da covardia) na presidência do Senado Federal no posto número três da sucessão republicana e entra no papel dando uma aula de ética e com apoio do PSDB, um lado meu pergunta ao outro se não estaria na hora de sumir do Brasil.

Se não seria o momento de pegar o meu chapéu e de deixar de escrever, abandonar o ensino das antropologias, desistir do trabalho honesto, beber fel, tornar-me um descrente, aloprar-me, abandonar a academia (de ginástica, é claro), deixar-me tomar pela depressão, desistir de sonhar, aniquilar-me, andar de joelhos, dar um tiro no pé, filiar-me a uma seita de suicidas, mijar sentado, avagabundar-me, virar puxa-saco, fazer da mentira a minha voz; e — eis o sentimento mais triste — deixar de amar, de imaginar, de ambicionar e de acreditar. Abandonar-me a esse apavorante cinismo profissional que toma conta do país — esse inimigo da inocência — porque minha quota de ingenuidade tem sido destroçada por esses eventos. Eu não posso aceitar viver num país que legaliza a ilegalidade, tornando-a um valor. Eu não posso aceitar um conluio de engravatados que vivem como barões às custas do meu árduo trabalho.

“A ética não é um objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é obrigação de todos nós e é dever deste Senado”, professa Renan Calheiros, na sua preleção de po(s)se.

Para ele, a ética, o Brasil, o dever, o interesse, e as obrigações são coisas externas. Algo como a gravata italiana que chega de fora para dentro e pode ou não ser usada. Façamos uma lei que torne todo mundo ético e, pronto!, resolvemos o problema da cena política brasileira — esse teatro de calhordices.

A ética não é a lei. A lei está escrita no bronze ou no papel, mas a ética está inscrita na consciência ou no coração — quando há coração... Por isso ela não precisa de denúncias de jornais, nem de sermões, nem de demagogia, nem da polícia! A lei precisa da polícia, o moralismo religioso carece dos santarrões, e as normas de fiscais. A ética, porém, requer o senso de limites que obriga a mais dura das coragens: a de dizer não a si mesmo e, no caso desse Brasil impaludado de lulopetismo, a de negar o favor absurdo ou criminoso à namorada, ao compadre, ao companheiro, ao irmão, ao amigo.

“O Zé é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!”, eis a cínica palavra de ordem de um sistema totalmente aparelhado e dominado pelo poder feito para enriquecer que usa, sem compostura, o toma lá dá cá com tonalidades pseudoideológicas, emporcalhando a ideologia.
Quem é que pode acreditar na possibilidade de construir um mundo mais justo e igualitário no qual a esfera pública, tocada com honestidade, é um ideal, com tais atores? Justiça social, honestidade, retidão de propósito são valores que formam parte da minha ideologia; são desígnios que acredito e quero para o Brasil. Ver essa agenda ser destruída em nome dos que tentaram comprar apoio político e hoje se dizem vitimas de um complô fascista, embrulha o meu estômago. Isso reduz a pó qualquer agenda democrática para o Brasil.

O cínico — responde meu outro lado — precisa (e muito) de polícia; o ético tem dentro de si o sentido da suficiência moral. Ela ou ele sabem que em certas situações somente o sujeito pode dizer sim (ou não!) a si mesmo. Isso eu não faço, isso eu não aceito, nisso eu não entro. É simples assim. A camaradagem fica fora da ética cujo centro é o povo como figura central da democracia.

O que vemos está longe disso. Um eleito condenado pelo STF é empossado deputado, Maluf — de volta ao proscênio — sorri altaneiro para os fotógrafos, um outro companheiro com um passado desabonado por acusações vai ser eleito presidente da Câmara; a presidente age como a Rainha Vitória. E o Direito – o correto e o honesto – vira “direita”. 

Entrementes, a “esquerda” tenta desmoralizar a Justiça porque não aceita limites nem admite abdicar de sua onipotência. Articula-se objetivamente, com uma desfaçatez alarmante, uma crise entre poderes exatamente pela mais absoluta falta de ética, esse espírito de limite ausente dos donos do poder neste Brasil de conchavos vergonhosos e inaceitáveis. 

Você, leitor, pode aceitar e até considerar normal. Eu não aceito!!


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Governo muda regra na privatização de rodovias


Com o objetivo de tornar mais atrativos os investimentos privados no setor, o governo anunciou nesta terça-feira mudanças no modelo de privatização das rodovias. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o período de financiamento para concessão passou de 20 para 25 anos - com carência de cinco anos. 

Rodovia Federal administrada pelo DNIT
Mantega avaliou que a nova modelagem de concessão é não só mais atrativa como mais rentável aos investidores. O governo também elevou o prazo de concessão, de 20 para 25 anos.

"É muito fácil fazer o investimento nessas condições", disse o ministro a jornalistas, após participar de fórum de infraestrutura em São Paulo. Já a previsão de alta do tráfego diminui, passando de 5% ao ano para expansão de 4%.

Rodovia Federal privatizada
Mantega citou ainda a emissão de debêntures de infraestrutura desoneradas de imposto de renda e IOF e que ajudarão a baratear os custos. "Tudo isso será feito com segurança e rentabilidade. O Brasil possui um aparato jurídico e institucional estável e nem todos os países em desenvolvimento possuem esse aparato. O Brasil respeita contratos e os investimentos terão segurança de longo prazo", afirmou. "É muito difícil obter as taxas de retorno que nós estamos oferecendo nesses empreendimentos", acrescentou. O ministro afirmou ainda que até o final do primeiro semestre todas as licitações de rodovias serão feitas e que ao longo de 2013, as dos aeroportos também serão lançadas.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tolerância Zero


Sem concessões. É assim, com o rigor que a questão exige, que devem ser cumpridas as normas agora baixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito, disciplinadoras das novas regras da Lei Seca.

A tolerância com o álcool ao volante passou a ser zero a partir de quarta-feira. O limite do bafômetro (que é como ficou popularizado o aparelho chamado etilômetro) passa a ser 0,05 miligramas de álcool por litro de ar.

Ou seja: qualquer ingestão de bebida alcoólica será registrada e poderá resultar para o motorista flagrado uma multa por infração gravíssima (R$ 1.915,30), além de impedimento de dirigir por um ano.

E se o equipamento marcar 0,34 mg/l ou mais, o motorista responderá por crime, podendo ser condenado a seis meses a três anos de prisão.

Para completar, a nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito também possibilita que vídeos, depoimentos de testemunhas e relatos dos policiais passem a valer como provas contra os condutores que se recusam a se submeter ao teste do sopro.

Pode parecer rigoroso demais. Mas as estatísticas têm comprovado que a Lei Seca já evitou milhares de mortes desde sua implantação em 2008. Então, o novo arrocho se justifica plenamente, até mesmo porque faltam poucos dias para o Carnaval, período em que as pessoas abusam na ingestão de bebidas alcoólicas.

Embora a ingestão de bombons com licores e de certos medicamentos também passe a ser registrada pelo bafômetro zero, as autoridades vêm alertando sobre a extinção de tais efeitos em poucos minutos.

Caso ocorra uma dessas improváveis exceções, o condutor poderá esperar alguns minutos e fazer novo teste, para provar que não bebeu.

Não vai resolver tudo, evidentemente. Outros fatores, como o excesso de velocidade, a imprudência, as ultrapassagens indevidas, carros e estradas em más condições, também concorrem para o morticínio que se verifica todos os anos nas estradas brasileiras.

Mas o veto total ao consumo de álcool por motoristas é um sinal eloquente de que não haverá mais tolerância com infratores.
Fonte: Zero Hora, RS