quinta-feira, 28 de abril de 2016

Será obrigatório farol baixo ligado de dia em estrada


O Senado aprovou nesta quarta-feira (27) um projeto de lei que torna obrigatório o uso de farol baixo durante o dia em estradas. O projeto, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados e segue agora para a sanção presidencial.

Pela proposta, o descumprimento da norma será considerado infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação. Atualmente, só é exigido o uso de farol durante a noite e em túneis, independentemente do horário do dia.

No Senado, a proposta de autoria do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), foi relatada por José Medeiros (PSD-MT). O parlamentar considerou que a imposição da regra pode “aumentar” a segurança nas estradas.

“Trata-se da imposição de um procedimento bastante simples e de baixo custo que poderá aumentar a segurança nas estradas e assim contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e, consequentemente, salvar inúmeras vidas”, defendeu Medeiros.

Na minha opinião esta medida dará uma contribuição importante para aumentar a segurança nas estradas. É comum ver carros e caminhões trafegando com as luzes totalmente apagadas em dias de chuva ou neblina. Alguns ainda acendem as luzes de estacionamento (faroletes), que não ajudam muito nestas ocasiões.


E isto sem falar naqueles idiotas irresponsáveis, que grudam na traseira dos motociclistas para forçar a ultrapassagem. Com as luzes acessas, será muito mais fácil identificá-los pelo retrovisor da motocicleta, ainda à distância.

Atualização em 24/5/2016: Foi publicada nesta terça-feira (24) a Lei 13.290/2016, que determina o uso obrigatório de farol baixo durante o dia em rodovias. A Lei entra em vigor no dia 8/7/2016.
O condutor que não mantiver o farol baixo ligado em rodovias cometerá infração média, poderá ser autuado e receber quatro pontos na habilitação, além de multa de R$ 85,13.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Falece o último piloto do "Senta a Púa"


Faleceu em Recife-PE, de causas naturais aos 96 anos de idade, o último brasileiro a voar em combate na Itália na Segunda Guerra Mundial, Major John William Buyers.

Nascido de pais americanos em Juiz de Fora-MG, John passou toda a infância e adolescência no interior de Minas Gerais. Sua família mudou-se para os EUA pouco antes do começo da Segunda Guerra Mundial e, após o ataque a Pearl Harbor, ele entrou para a Força Aérea do Exército dos EUA. 

Pouco após a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942, Buyers foi enviado para a Base Aérea de Natal, onde travou contato com o Major Nero Moura, futuro comandante da caça brasileira na Itália.

Ten-Cel Nero Moura e o então Capitão John Buyers.
Com a criação do 1º Grupo de Aviação de Caça em dezembro de 1943, Moura solicitou que Buyers, que falava português fluente e com quem já tinha uma boa amizade, fosse o oficial de ligação da unidade com o comando em Washington. Buyers acompanhou o grupo brasileiro durante todo o percurso de treinamento na Flórida, Panamá e Nova Iorque, e embarcou juntamente com eles para a Itália em setembro de 1944.



No teatro de operações, ele foi instrumental em manter as boas relações e comunicações entre os pilotos brasileiros e seus colegas norte-americanos, e conseguiu para o grupo um bombardeiro B-25 Mitchell que foi usado como aeronave de transporte até o fim da campanha.

John Buyers ao lado do B-25 do 1º Grupo de Caça.
Com o acúmulo da perda de pilotos em combate e a escassez de novos recompletamentos enviados do Brasil, John Buyers voluntariou-se para voar missões nos comandos dos P-47 ao lado de seus compatriotas brasileiros. Até o fim da campanha, ele havia voado 22 missões de combate nas aeronaves do Senta a Pua, de forma totalmente voluntária, para ajudar o depletado grupo a cumprir as missões atribuídas.


Após a guerra, passou para a reserva como Major e retornou ao Brasil, onde estabeleceu família. 

Foi agraciado pelos veteranos do Senta a Pua como o 1º Jambock Honorário.


Major Buyers sendo condecorado com a Medalha Nero Moura, 22 de abril de 2012.
Brigadeiro Rui Moreira Lima, Brigadeiro José Meira de Vasconcelos
 e Major John Buyers na Base Aérea de Santa Cruz, 22 de abril de 2012.
Com sua morte, fecha-se o capítulo dos pilotos brasileiros que combateram na Itália na Segunda Guerra Mundial. Ele deixa esposa, filhos e muitos netos.

Veja mais sobre este herói em seu perfil no Facebook.

sábado, 23 de abril de 2016

Oficina itinerante da Floripa H-D outra vez nas estradas


Wanderlei Berlanda, proprietário da Floripa H-D, comentou comigo que a oficina itinerante vai voltar a percorrer cidades de Santa Catarina, proporcionando mais comodidade para os harleyros do estado.

Revisões periódicas, manutenção preventiva e  corretiva e instalação de acessórios poderão ser agendadas.


Uma iniciativa bem vinda, reprisando as ações que a concessionária da HDMC já havia empreendido nos anos anteriores.

Recomendo verificar no site e na página da revenda no Facebook, para saber quando a oficina itinerante estará na sua região.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

A Inauguração da Nova HD Point em Balneário Camboriú

A nova HD Point
O nome HD Point traz muitas lembranças agradáveis aos motociclistas de Balneário Camboriú, Itajaí e até mesmo Blumenau.

A HD Point original, fundada na Rua 3300 no ano 2007 pelo inesquecível Ricardo Maccori e Adriano Vieira, teve uma participação importante no vínculo de camaradagem entre os apaixonados por motocicletas que tiveram o privilégio de frequentar aquela pequena loja e, depois, as instalações mais amplas localizada na Rua Pernambuco. Outros empresários tiveram seu nome ligado à HD Point: Ivens Branco, Ivan Coelho, Sergio Colodel e Adilson Altrão participaram e ampliaram o projeto inicial e deram continuidade, mesmo depois que Ricardo Maccori se afastou da empresa e criou a Maccori Garage, na Av. do Estado. A HD Point original fechou suas portas, para nossa tristeza, em Janeiro de 2012.

A HD Point original, na rua 3300.
A HD Point da rua Pernambuco
Ontem, 21 de abril de 2016, como uma Fênix moderna, renasce das cinzas sob o comando de Ivan Coelho e seus parceiros Silvano Filisbino e Adilson Altrão.

Adilson Altrão, Silvano Filisbino e Ivan Coelho
Diferentemente da versão original, a nova HD Point não se propõe a ser uma alternativa no segmento de manutenção de motocicletas, mas um ponto de referência para os motociclistas da região.

A idéia é oferecer um ponto gastronômico, cerveja e chopes da melhor qualidade em um ambiente agradável, onde os motociclistas de todas as tribos possam se reunir no melhor espírito de camaradagem, marca registrada dos verdadeiros motociclistas.

As instalações são amplas e muito bem decoradas, oferecendo conforto para seus clientes e amigos. Construída a partir de colocação harmoniosa de 6 containers marítimos, transformados em espaço para estimular a conversação e a apreciação de bons momentos e boa comida, a HD Point está muito bem localizada numa área conhecida por bons restaurantes e bares.

HD Point, muito bem localizada na Praia Brava, na divisa entre
Itajaí e Balneário Camboriú.
Não há dúvida!
Preservação da natureza.
O amplo pátio interno.
A área para lavação. Você degusta um bom hamburguer
enquanto assiste a lavação da sua motocicleta
Além de comida e dos produtos da Cervejaria Schornstein, a HD Point oferecerá lavação e comercialização de motocicletas. Dentro de pouco tempo terá ainda uma barbearia para atender seus clientes.

A inauguração soft opening aconteceu no feriado que comemora o mártir da independência e teve uma excelente frequencia, apesar de ter sido divulgada horas antes do evento.











Foi uma noite muito agradável, com antigos e novos amigos do motociclismo.








O espaço está funcionando diáriamente, das 14:00 até as 22:00 horas. O Ivan e o Silvino estarão no comando das atividades, coordenando a equipe dedicada a transformar a nossa visita em uma agradável experiência.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Harley-Davidson continua a rodar firme através das adversidades


A Harley-Davidson Motor Company apresentou ao mercado o resultado do 1º Trimestre de 2016. A empresa teve um aumento de 5% na receita de vendas de motocicletas, apesar de enfrentar o vento contrário da valorização do dólar e a intensa política de descontos aplicada pelos concorrentes.

O total das vendas alcançou US$1,75 bilhão, comparado a US$1,67 bilhão no mesmo período de 2015. O lucro líquido foi de US$250,5 milhões.

As vendas no atacado (para as concessionárias) ultrapassou 83.000 motocicletas, puxadas pelas dois modelos Softail S, as duas Sportster renovadas e a nova Road Glide, com um crescimento de 4,3%. As vendas de roupas também cresceram muito no trimestre, atingindo 6,3% sobre o ano passado. Já as vendas de acessórios e peças mantiveram-se no mesmo patamar.


A HDMC continua liderando o mercado de motocicletas de grande porte (acima de 650cc) nos Estados Unidos, com 50,9% das vendas.

A campanha da Motor Company para atrair novos harleyros parece estar dando certo. Segundo o relatório trimestral, 33% dos compradores de motocicletas H-D nunca haviam comprado uma motocicleta, antes. Pelo oitavo ano seguido, a Harley-Davidson é a marca que mais vendeu novas motocicletas para jovens adultos (entre 18 e 34 anos).

A mais nova adição ao catálogo da Motor Company, anunciada esta semana, é a Harley-Davidson Roadster, uma café racer da família Sportester com o confiável motor de 1200 cilindradas.

A Roadster entrou forte no mercado, com um preço sugerido de US$11,199 e é a mais recente estratégia para enfrentar os concorrentes e atrair mais jovens ao universo do estilo de vida Harley-Davidson.

Harley-Davidson Roadster 2016
Detalhes da Harley-Davidson Roadster 2016
A Roadster  é uma aposta no estilo romântico dos anos 1950 e 1960, que tem atraído cada vez mais jovens, homens e mulheres, para o motociclismo. Com o afamado motor V-Twin refrigerado a ar de 1200cc e com suspensão premium, a nova Sportster combina desempenho contemporâneo com o estilo retrô que tanto tem encantado os novos motociclistas.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Sunshine subiu a Serra do Mar


Hoje foi o dia da primeira experiência de um bate-e-volta mais longo com a Sunshine, minha Harley-Davidson Heritage Softail.

Subimos a Serra do Mar e fomos até Curitiba.

O convite veio do Juvenil das Neves, que também trocou recentemente sua Ultra Glide por uma Heritage. Ele queria checar as ponteiras mais esportivas que a EHD Life Style produz para as motocicletas H-D. Como eu também estou interessado neste assunto, aceitei o convite do Juvas e combinamos o passeio.

Saímos de Balneário Camboriú às 07:30 da manhã, com a intenção de estarmos logo cedo na EHD, que fica em São José dos Pinhais, na divisa com Curitiba.

A BR-101 estava movimentada, como sempre, mas não apresentou nenhuma retenção, além do normal, no trecho entre BC e a ponte sobre o Rio Itajaí-açu, na divisa entre Itajaí e Navegantes.

O tempo apresentava uma neblina sobre todo o litoral e os veículos trafegavam com os faróis acessos. A neblina não era muito espessa, como a criar uma situação de perigo ao tráfego, mas era o suficiente para nos proteger do sol, que tem estado implacável aqui no Sul.

Seguimos com neblina até Joinville, mas o céu abriu logo depois do pedágio de Garuva, na divisa com o Paraná. Durante todo o trajeto a temperatura ficou ao redor dos 22 graus Celsius, fazendo com que a pilotagem fosse muito agradável.

Levamos pouco mais de 2 horas para fazer o trajeto de 217 km, o que rendeu uma velocidade média bastante boa.

Ao chegarmos na EHD, fizemos alguns testes com as ponteiras. O Juvas, como está pensando em colocar um "long shot" no escapamento do cilindro dianteiro, verificou o som das ponteiras que a EHD ofecere e discutiu a fabricação da ponteira mais longo que ele pretende colocar.

Eu estava muito interessado no som que as ponteiras produzem. O modelo que ele instalou para teste é aquele que tem um som mais "metálico", que não me agrada. Mas a EHD produz a mesma ponteira com revestimento interno em fibra de vidro, que, segundo os mecânicos, cria um som mais abafado, que eles chamam de "aveludado".

Combinamos que produzirão um par de ponteiras com o revestimento interno em fibra de vidro, para que eu e a minha querida garupa possamos testá-las.

Ao sairmos, fomos reabastecer as motocicletas e, para minha surpresa, a Sunshine consumiu mais do que a Heritage do Juvenil. Achei estranho, já que pilotamos em dupla, fazendo a mesma velocidade. Vou ter que conferir isto na próxima ida na Floripa H-D.

O regresso foi mas complicado, pois quando chegamos ao nível do mar, a temperatura ambiente já estava em 37 graus Celsius. Apesar da elevada temperatura e um curto congestionamento na altura de Balneário Piçarras - obrigando a trafegar em primeira marcha - não senti a temperatura do motor incomodando.

Fiquei muito satisfeito com o desempenho do motor  Twin Cam 103B. Como tem o virabrequim balanceado, não apresenta aquela vibração característica do Twin Cam 103, das Ultras.

Cada vez fico mais satisfeito com a decisão de mudar para a Heritage.

domingo, 17 de abril de 2016

Adeus, Bye bye, Adiós, Adieu


Um dia decisivo


A Câmara dos Deputados reúne-se hoje para decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. É oportuno reiterar, nesta oportunidade, os termos da nota publicada neste espaço na quinta-feira, 7 de abril, sob o título Impeachment é o melhor caminho: “Este governo, inviabilizado por uma presidente da República inábil e inepta, se deslegitimou de facto por decisão da maioria absoluta dos brasileiros e precisa ser afastado o mais rapidamente possível para permitir que se dê início à reconstrução nacional”. Esta é a dura realidade dos fatos e o País espera que seus representantes não a percam de vista no momento em que, diante dos olhos daqueles aos quais devem seus mandatos, se dirigirem ao microfone do plenário da Câmara para declarar “sim” ou “não” à admissibilidade do processo de impeachment.

A deposição de uma chefe de Estado eleita pelo voto popular é certamente uma medida traumática que, se não fosse conduzida dentro dos limites estritamente constitucionais, constituiria grave ofensa – “golpe”, como preferem os petistas – aos fundamentos institucionais do País. Mas a democracia brasileira, embora jovem e carecendo de aprimoramentos, tem sabido reagir adequadamente às crises surgidas nos últimos trinta e tantos anos. O processo de impeachment de Dilma Rousseff não fugiu à regra.

Existem fundamentos jurídicos em abundância para respaldar o pedido de impeachment. A eles se soma a avassaladora razão de natureza política que se traduz, em resumo, pela traição aos reais interesses do País, patente a partir do momento em que o governo petista escancarou a opção por seu projeto de perpetuação no poder com a prática de um populismo irresponsável que mergulhou o Brasil na mais grave crise moral e econômica do último quarto de século.

Dilma deverá ter seu mandato cassado não apenas pelas “pedaladas” que efetivamente praticou, desrespeitando normas fiscais, ou por ter criminosamente autorizado despesas públicas à revelia do Parlamento. Dilma também será apeada do poder porque a esmagadora maioria dos brasileiros está revoltada com a corrupção endêmica na gestão da coisa pública, estimulada por um ex-presidente que se apresenta como defensor dos fracos e oprimidos enquanto confraterniza com empresários poderosos e corruptos; com as deslavadas mentiras eleitorais de 2014; com a arrogante e desastrada tentativa de impor, na marra, a hegemonia do lulopetismo ao Parlamento logo no início do segundo mandato; com a exacerbação do nefasto toma lá dá cá que transformou a Esplanada dos Ministérios num balcão de compra e venda de diplomas de representação popular.

Dilma deverá ser afastada da Presidência da República porque sua gerência arrogante e inepta resultou na inflação que corrói os rendimentos da população de baixa renda e na recessão que rouba os empregos, igualmente, de chefes de família e de jovens. A perversa combinação de inflação e recessão resultou na absoluta falta de confiança no governo central por parte dos agentes econômicos, sem cujo concurso é simplesmente impossível promover o crescimento econômico e a criação de riquezas que beneficiem o conjunto da sociedade.

A vitória do “sim” ao impeachment na votação de hoje na Câmara, sugerida pela debandada dos antigos apoiadores da presidente que se seguiu à aprovação do relatório da Comissão Especial, será apenas mais um passo no processo de afastamento definitivo de Dilma. A partir daí, a responsabilidade será do Senado Federal, onde já se prevê que a votação, por maioria simples, da admissibilidade do impeachment será realizada dentro de pouco mais de um mês. Começará, então, a contar o prazo de até 180 dias, durante o qual Dilma ficará afastada da Presidência, para a decisão final do Senado.

Todo esse rito deverá ser conduzido com serenidade de espírito e rigoroso respeito à Constituição e às leis do País. E o resultado deverá ser acatado por todos os brasileiros, independentemente de simpatias e ideologias. Pois, após passar pelas incertezas dos últimos meses, a Nação precisa se reagrupar para superar a crise. Esse é um dever patriótico ao qual nenhum cidadão poderá faltar.

O Estado de São Paulo, 17/4/2016

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Gatos em tempos de mudanças


Nossas gatinhas, Raquel (Pelo-curto-americano, em cima das caixas) e Pantufa (Persa), ainda que não entendendo muito o que está acontecendo, curtem bastante as caixas com nossos pertences.

Estão achando tudo muito divertido.

A Pantufa, por exemplo, adora uma fita adesiva e sempre corre para perto de mim quando escuta o barulho da fita sendo usada nas caixas.


sábado, 9 de abril de 2016

Tempos de mudanças


Quem acompanha o blog deve estar sentindo uma diferença na quantidade de postagens, nos últimos dois meses. Tem explicação: estamos de mudança.

Vivendo em Balneário Camboriú, Santa Catarina, desde janeiro de 2006, chegou a hora de partir para outros ares.

E resolvemos subir a Serra do Mar!

Dentro de algumas semanas pretendemos estar instalados definitivamente em nossa nova moradia em Curitiba, Paraná.

Os motivos que nos levaram a considerar sair da Bela e Santa Catarina são vários, nenhum deles traumático. Vejamos quais são:
  • Querer voltar a morar em uma casa, não mais em um apartamento.
  • Viver em uma região com o clima de verão mais ameno.
  • Fugir da confusão que é a temporada de verão no litoral catarinense
  • Parar de pagar "direito de uso" ao Serviço de Patrimônio da União, o famoso "terreno de marinha."
  • Pagar menos IPTU. Balneário Camboriú tem um dos impostos prediais mais elevados do Sul.
  • Viver em uma região com mais atividade cultural.
  • Estar mais perto dos meus netos.
Curitiba sempre foi uma cidade que me agradou, desde que a conheci no final dos anos 1960. Tem um bom planejamento urbano, graças ao gênio do ex-prefeito Jaime Lerner que governou a cidade por três vezes (1971-1974, 1979-1982 e 1989-1993), o melhor transporte público do país, vida cultural, vários parques, arborização intensa e um clima de quatro estações (temperatura média no verão: 21°C; no inverno: 13°C).

Antes de decidirmos por Curitiba, consideramos também o sul Fluminense (rapidamente descartado) e interior de São Paulo. Mas a vontade de ficar na Região Sul foi mais forte.

Os últimos meses foram intensos, na procura pelo imóvel ideal. Visitamos dezenas de imóveis em vários bairros da capital paranaense, finalmente decidindo por uma casa em um condomínio fechado no bairro de Santa Felicidade, famoso por seus restaurantes de comida italiana.

Vista aérea de Santa Felicidade, com o centro de Curitiba no alto da foto.
Portal de Santa Felicidade
O que mais nos encantou na região de Santa Felicidade foi o predomínio de edificações baixas, muita arborização e toda infraestrutura, totalmente independente do centro da cidade, que fica a apenas 7 km dalí. É como se fosse uma cidade dentro de outra. 

Estamos muito excitados com a mudança, que deve estar completada nas próximas semanas. Temos muitos amigos em Curitiba e pretendemos ter muito mais ao longo do tempo. Não deixaremos para trás os amigos que temos em Santa Catarina. A distância é curta e é sempre um bom passeio de motocicleta descer e subir a BR-101 entre as duas regiões. Os vínculos serão mantidos, com certeza.